O filme produzido em 1990 tem como protagonista e diretor Kevin Costner. A produção ganhou 7 Oscars (melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, trilha sonora, edição e melhor som).
Sem dúvida este foi o melhor filme exibido no ciclo. Aliás, exceto este, a seleção dos filmes ficou um pouco a desejar. O público espectador das exibições, também.
Sem dúvida este foi o melhor filme exibido no ciclo. Aliás, exceto este, a seleção dos filmes ficou um pouco a desejar. O público espectador das exibições, também.
Quando cheguei à sala de vídeo da Biblioteca Central da UFSM para assistir ao filme, novamente deparei-me com um reduzido público: 3 pessoas. Uma era o Cristiano Hermano, o abnegado monitor do projeto. Outra era aquele homem de feições indiáticas que assistira ao último filme “A Saga de um guerreiro”. Depois fiquei sabendo que ele era o Prof. Ms. Clóvis Schmitt Souza. Após a exibição do filme, ele faria os comentários. A terceira pessoa era Simone, formada em Ciências Sociais. Os nossos “amigos do chá Ayahuasca” desta vez não compareceram. Parece que estavam em viagem para a Patagônia...
Para assistir às três horas de filme estávamos confortavelmente acomodados: boas cadeiras, café, dois ventiladores de teto ligados, pernas apoiadas em outras cadeiras.
A qualidade da fotografia e do enredo do filme impediram que estas três horas fossem extenuantes.
A qualidade da fotografia e do enredo do filme impediram que estas três horas fossem extenuantes.
Vimos a história do tenente do exército americano, John Dunbar (Costner), à época da “conquista do oeste”,desde sua frustrada tentativa de suicídio, sua aclamação como herói, seu deslocamento para a fronteira oeste, sua vida solitária no rancho abandonado, seu contato com os índios Sioux, suas batalhas contra a tribo inimiga Pawnee e contra o próprio exército americano, sua caçada aos búfalos, seu romance com uma branca “indianizada”, até ele próprio assimilar vários costumes indígenas (vestimenta, fala, modo de pensar,...).
Informações sobre detalhes do filme em:
Após a exibição do filme, o professor Clóvis iniciou seus comentários.
O filme mostra bem que quando ocorre o encontro de culturas diferentes pode haver duas conseqüências: a da convivência pacífica, com um intercâmbio cultural ou a tentativa de uma destas culturas de impor-se sobre a outra através da violência.
O filme mostra bem que quando ocorre o encontro de culturas diferentes pode haver duas conseqüências: a da convivência pacífica, com um intercâmbio cultural ou a tentativa de uma destas culturas de impor-se sobre a outra através da violência.
O professor destacou o papel simbólico que o búfalo representa no filme. Enquanto o branco caça este animal para tirar-lhe somente a língua e o couro, os Sioux consideram o búfalo sagrado. Era de onde tiravam seu alimento e suas vestimentas para o inverno. Nessa época, surgiu a figura do Búfalo Bill, que percorria os EUA, matando os búfalos. Conforme o professor Clóvis, o extermínio desses animais ajudou na destruição da cultura indígena.
Outra estratégia dos EUA foi aliar-se a determinadas tribos para destruir outras. Porém, mais tarde, também dizimavam seus aliados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário