quarta-feira, 31 de outubro de 2007

FEISMA 2007

Eu não sei quando tinha sido a minha última visita a FEISMA, a Multifeira de Santa Maria. Eu era uma freqüentadora assídua há uns 6 anos, na época em que os shows nacionais eram a grande atração. Hoje eu sei que não assistiria a metade dos shows que assisti naquele tempo, mas ainda acho que o fim dos shows na feira – e isso aconteceu ali por 2004 - deixou uma espécie de buraco na cena cultural da cidade. A FEISMA era o portal dos shows nacionais de Santa Maria, normalmente os únicos dois ou três que aconteciam na cidade durante o ano inteiro. Desde então, somando-se ao fim de alguns festivais que aconteciam por aqui, shows de bandas nacionais na cidade viraram coisa rara – e eu lembro de Engenheiros do Hawaii e Barão Vermelho com bastante saudade.

A
FEISMA está na 22ª edição, e a expectativa de público esse ano é cerca de 120 mil pessoas. E eu fui fazer a minha parte nesse número: ontem, anos depois da minha última visita, estava eu de volta a FEISMA, em sua versão 2007.
A feira apresenta mais de 310 estandes, com expositores dos setores industrial, comercial e de serviços de Santa Maria e outros municípios do Rio Grande do Sul, além de uma programação paralela com várias novidades, como exposições temáticas, atrações itinerantes, apresentações musicais e teatrais, acrobacias em tecidos e espaços dedicados à diversão do público infantil.
A visão que tive foi de uma feira bem diferente da que eu era acostumada a ver. Apesar dos estandes continuarem do mesmo jeito que sempre foram (e que sempre me chamaram tão pouco a atenção), o evento está bem mais organizado, sinalizado e com uma melhor disposição e divisão dos pavilhões. A fachada de cada pavilhão apresenta o seu nome, grande e claro, além de uma decoração característica. Bem contrastante com a lembrança daquelas garagens abertas e sem nome que eu tinha de anos atrás.

Pelos estandes, eu fui passando meio reto. Queria ter encontrado uma exposição de 80 bonsais e 50 pré-bonsais, mas no folheto informativo da feira não consta em qual pavilhão está a exposição – como eu estava com pouco tempo, não pude ficar procurando. Por falta de tempo também, perdi de conferir o Spa FEISMA, localizado no pavilhão Imembuí, com atividades gratuitas mediante agendamento. O Spa oferece hidratação facial, corte de cabelo, massagem, avaliação nutricional e postural, e diversos outros serviços de relaxamento, estética e orientação. Fui então acompanhar uma das apresentações culturais da FEISMA, o propósito da minha visita: a apresentação "O Sonho", da Cia. de Retalhos, que aconteceu ontem, às 17h, no Palco FEISMA Café Show, localizado no Pavilhão Vento Norte. A encenação musical durou cerca de meia hora e contou com 3 atores bem caracterizados e igualmente bem dispostos, que souberam contornar o vazio do pavilhão no começo da espetáculo, já que o público se resumia ao que aparece na foto abaixo.
Grande “Nenê”, firme e forte na platéia! Mesmo com a escassez de público, os atores iam cantando a história do Natal e chamando a atenção de quem passava. Em seguida, mais crianças foram se interessando pela apresentação conforme chegavam no pavilhão por acaso, e o espetáculo terminou sob o olhar de uns 20 curiosos.
Outro lugar que fui conhecer foi o Feisma Café Bistrô. O espaço é bem bonitinho, com as mesas dispostas em um corredor e o bar localizado ao fundo. Eu adoraria contar que provei alguma coisa do café, mas isso não foi possível. Tudo o que eu tinha no bolso era um cartão da Caixa Econômica Federal. Fui atrás de um caixa eletrônico do banco, pedi informações, e nem o pessoal da própria FEISMA sabia direito. Acabei encontrando dois terminais: um do Banco do Brasil e um do Banrisul. Me disseram então que eu encontraria um estande da Caixa Econômica em um pavilhão x. Fui lá e encontrei o tal estande, sem caixa eletrônico. Era um estande de auxílio financeiro para materiais de construção (ao menos, foi isso que me informaram no local), e não tinha nenhum terminal do banco junto.

Fiquei pensando, como que uma feira, cuja praça de alimentação não aceita cartão de crédito, não tem nenhum terminal 24 horas?
E fui embora sem café.

A FEISMA fica até domingo, dia 4 de novembro, no Centro Desportivo Municipal. O endereço (que também foi lamentavelmente deixado de fora do folheto informativo da feira) é Rua Appel, número 795. Mais informações, como preços e horário de funcionamento, podem ser obtidas no site da FEISMA ou pelos números (55) 32263506, (55) 32263428 e (55) 32263568.

domingo, 28 de outubro de 2007

Agenda da semana (de 29/10 a 04/11)

Tá sem grana?

O que: Exposição Trajetórias do Teatro: um olhar sobre o teatro latino-americano.
Onde: Casa de Cultura - 2º andar.
Quando: até 31/10, das 8 horas às 20 horas.
Mais: criação / instalação de Carlos Mallet, pesquisa de Fátima Marques.

O que: exposição Universo Surreal de Frida e Diego.
Onde: sala 80 – Monet Plaza Shopping.
Quando: até 17/11, das 9 horas às 22 horas.
Mais: um projeto de Royale – Escola de Dança e Integração Social.

O que: Exposição "Orixás" da artista Deja Rosa.
Onde: Sala Iberê Camargo, anexa a secretaria de Cultura do município
Quando: até o dia 30/10, no horário de funcionamento da secretaria - até as 18 horas.

O que: Shows em DVD e Sinuca.
Onde: ClubeDúRock Bar (antigo bar Seattle).
Quando: de segunda a sábado, a partir das 14 horas.
Mais: entrada livre, exceto nos dias de shows ao vivo.

Segunda, 29/10

O que: documentário "Peões", dirigido por Eduardo Coutinho.
Onde: no auditório do CCSH(2° andar do antigo prédio da reitoria da UFSM).
Quando: 19 horas.
Mais: o documentário é brasileiro, do ano de 2004, em cores e tem 85 minutos. Os comentários serão de Luiz Alberto Cassol.
Mais ainda: é o sexto filme da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Histórico "Lugares do Cinema; Espaços da História".

Terça, 30/10

O que: documentário "Nascidos em bordéis", dirigido por Zana Briski e Ross Kauffman.
Onde: no auditório do CCSH(2° andar do antigo prédio da reitoria da UFSM).
Quando: 19 horas.
Mais: o documentário é indiano e estadunidense, de 2004, em cores e tem 85 minutos. Será comentado por Murilo Souto.
Mais ainda: é o sétimo filme da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Histórico "Lugares do Cinema; Espaço da História".

O que: filme "Rockstar", dirigido por Stephen Herek
Onde
: no AudiMax do Centro de Educação (CE), prédio 16, na UFSM.
Quando: 12 horas.
Mais: faz parte do Espaço Cinema 2 e o tema do mês são as drogas.

Quarta, 31/10

O que: documentário "Uma verdade inconveniente", do diretor Davis Guggenheim.
Onde: no auditório do CCSH(2° andar do antigo prédio da reitoria da UFSM).
Quando: 19 horas.
Mais: produzido no Estados Unidos, o documentário é de 2006, em cores e tem 100 minutos. Os comentários serão de Stefania Barichello e de Vinícius Garcia Vieira.
Mais ainda: é o oitavo filme da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Histórico "Lugares do Cinema; Espaço da História".

O que: filme soviético "A Infância de Ivan", dirigido por Andrei Tarkovsky.
Onde: No auditório João Miguel de Souza, no Centro Cultural Cesma (3º andar), Rua Professor Braga, 55 - Centro
Quando: às 19 horas.
Mais: o filme é de 1985 e tem 101 minutos.
Mais ainda: faz parte do ciclo de cinema “Cara a cara com a infância”, oferecido pelo Cineclube Lanterninha Aurélio

O que: coquetel de Abertura da Exposição do Dia Internacional do Saci Pererê
Onde: no Monet Plaza Shopping
Quando: às 18 horas.
Mais: um convite da Quadrinhos s.a.

Sexta, 02/11

O que: Halloween Fest
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: 23 horas.
Quanto: R$5,00, com desconto para fantasiados. Até a meia noite, entrada free para estudantes .
Mais:com Elitte Rock Band tocando Black Sabbath e na pista 70' , 80' , Gothic Metal, Eletro e todos os sons que você gostaria de ouvir.

O que: Catacumba e boate do DCE
Onde: Boate do DCE, na Rua Professor Braga, nº 79, embaixo da CEU I.
Quando: a partir da meia-noite.
Mais: universitários não pagam apresentando documento. Para os demais, R$7,00 acompanhados por universitários.

Sábado, 03/11

O que: Mostra Programadora Brasil / Curtas Infantis 1 - ANIMAÇÕES
- O cavalinho Azul – RJ, 1984, direção: Eduardo Escorel
Onde: no auditório João Miguel de Souza, no Centro Cultural Cesma (3º andar), Rua Professor Braga, 55 - Centro
Quando: 15h 30min
Mais: essa é a programação Cineclube Lanterninha Aurélio – FEISMA 2007 – censura livre

Tá com o bolso cheio?

O que: diversas apresentações culturais da 22ª FEISMA - Multifeira de Santa Maria.
Onde: Centro Desportivo Municipal (CDM).
Quando: até 4/11. Sábado, domingo e feriado das 10 horas até as 22 horas; dias de semana das 16 horas até as 22 horas. A praça de alimentação fica aberta até a meia noite.
Quanto: Ingresso retornável é R$10,00; dias de semana R$4,00 das 16 horas às 18 horas e R$5,00 das 18 horas às 22 horas
; fins de semana e feriados R$2,00 das 10 horas às 13 horas e R$6,00 das 13 horas às 22 horas. Pessoas entre 8 e 12 anos, com 60 anos ou mais e estudantes com carteira USE e UNE 2007 pagam R$2,50 em dias de semana e R$3,00 em sábados, domingos e feriados. Crianças acompanhadas com até 7 anos não pagam.
Mais: Toda a programação está disponível no site da Prefeitura de Santa Maria.

Quarta, 31/10

O que: II Mostra de Dança Centenarista, trabalho da Profª. Alline Fernandez.
Onde: Theatro Treze de Maio.
Quando: 20 horas.
Quanto: R$ 6,00.
Mais: realizado pelos alunos de dança e ginástica rítmica do Colégio Centenário, o espetáculo é sobre datas comemorativas. Aborda desde 1º de janeiro, dia mundial da paz, até 31 de dezembro, reveillón.

Quinta, 1º/11

O que: Macondo in Rock
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: 23 horas.
Quanto: R$ 5,00 na hora.
Mais: véspera de feriado só de rock'n'roll!!

Sábado, 03/11

O que: Rocka Surf "Simplicidade, energia e amor ao rockkk"
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: 23 horas.
Quanto: R$ 6,00 sem choro.
Mais: com a banda Old Stuff (POA) - power trio rockabilly; rockabilly, surf music e psychobilly nas entranhas dos Djs Phantasma e EV. Apoio: Sick machine distro e macondo lugar.

O que: O Uivo do Coyote
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 20 horas.
Quanto: público geral, antecipado R$12,00 e no dia R$14,00; estudantes e idosos R$7,00.
Mais: de volta ao palco do Theatro Treze de Maio, o primeiro show de humor da noite de Santa Maria, constituído de quadros cômicos que mesclam elementos de teatro, dança, televisão e rádio. O resultado é uma paródia bem humorada das situações do cotidiano. Realização: Frui Central de Teatro.

Domingo, 04/11

O que: O Uivo do Coyote
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 20 horas.
Quanto: público geral, antecipado R$12,00 e no dia R$14,00; estudantes e idosos R$7,00.
Mais: de volta ao palco do Theatro Treze de Maio, o primeiro show de humor da noite de Santa Maria, constituído de quadros cômicos que mesclam elementos de teatro, dança, televisão e rádio. O resultado é uma paródia bem humorada das situações do cotidiano. Realização: Frui Central de Teatro.

Fontes: Marcelo Cabala, Macondo, Theatro Treze de Maio, Prefeitura de Santa Maria

sábado, 27 de outubro de 2007

O Clássico está no Theatro, mas o Jazz não está na banca

Clássico

Guilherme Schroeter é músico, compositor formado pela UFSM. De família de músicos, estudou o que hoje é sua profissão desde cedo. Foi premiado internacionalmente por suas composições. Ontem, sexta-feira, Guilherme Schroeter tocou piano e recebeu os convidados André Isaia (violino), Thaisa Fitz (flauta), Ziliane Teixeira (flauta) e Marcus Llerena (violão). O público foi pequeno, apesar do baixo preço dos ingressos (10 reais para o público geral, 5 meia entrada), mas apreciou as performances, algumas de músicas inéditas. O evento mostrou o potencial da nossa faculdade de formar profissionais de gabarito.

Jazz

Esse post não é patrocinado pela Folha de São Paulo, infelizmente. Pode até parecer merchandising, mas o blog não pode se negar o que considera bom. É o caso da coletânea Clássicos do Jazz, que pode ser adquirida todo fim de semana junto com o jornal, com um adicional de R$11,90.Uma excelente iniciativa, já que os preço normal de um lançamento de uma major é pra mais de absurdos 30 reais. Entretanto, a única banca da cidade que vende o jornal paulista não tem os cds. O motivo é um mistério. Mas, como felizmente existe a internet, que, entre outras coisas possibilita a leitura desse blog, basta acessar o site da coleção para adquirir os discos, que ainda vêm com um encarte de fazer inveja à qualquer edição gringa de luxo. O lançamento dessa semana é a grande cantora Ella Fitzgerald, e ainda estão por vir outros grandes nomes do jazz, como Thelonius Monk, Charlie Parker, Miles Davis, John Coltrane, e quase tudo de bom que o estilo produziu. Se ainda não temos patrocínio, espero que pelo menos nos enviem os cds.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Um olhar psicodélico sobre o teatro

Hoje eu fui dar uma olhada na exposição “Trajetórias do Teatro: um olhar sobre o teatro latino-americano”. Posso começar dizendo que o segundo andar da Casa de Cultura virou uma festa caribenha. A idéia de entrar no espírito latino, cores, calor, alegria, bláblá, ficaria até legal - mas exageraram na dose. O corredor se transformou numa psicodelia desenfreada, com panos floridos nas paredes misturados com fitinhas coloridas que atrapalham a leitura dos textos, impressos em tímidas folhas de ofício oprimidas no meio do carnaval. Isso sem contar os que estão pendurados acima do campo de visão de pessoas com 1,58m – o maior desaforo! Quanto às fotos da exposição, embora pequem um pouco na qualidade, são realmente bem interessantes. Pena que as datas de cada foto não constam nos painéis.

Mas tudo bem - com um pouco de esforço, dá para admirar a iniciativa e compreender o orçamento (claramente) limitado.

(A pequena personagem ali é a Helena, minha sobrinha, achando tudo “muito lindo!”)

O hall abre a exposição com uma explicação sobre a peça "A Tragédia do Fim de Atau Wallpa", obra do teatro Inca cuja primeira encenação que se tem notícia data de 1548, em uma festa de Corpus Christi, na cidade de Potosi, na Bolívia. A peça foi descoberta em 1952 pelo pesquisador Jesús Lara. "A Tragédia do Fim de Atau Wallpa" nunca foi publicada em português e o seu autor é desconhecido. O conteúdo dramático nada mais é do que uma conseqüência das implicações históricas do povo destruído pelas armas espanholas, e reflete o medo Inca de encarar a vida e os momentos difíceis - como os presságios, os sonhos e o encontro com o Ser Supremo, além do espanto com que os incas receberam os invasores. É uma testemunha (trágica) da densidade da cultura do Império do Sol.

Entrando no corredor, encontramos uma seqüência de fotos e textos que contam um pouco da história do teatro brasileiro e latino-americano. Uma passagem interessante é sobre o "Teatro do Oprimido", movimento criado e desenvolvido nos anos 70 pelo dramaturgo Augusto Boal para fazer frente à censura e à repressão desencadeadas pelo AI-5. Inspirado nas propostas do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, Boal montou o "Teatro Jornal", em 1971: uma encenação aberta ao improviso, que utilizava notícias do dia comentadas, polemizadas e discutidas pelos atores, de diferentes modos. No mesmo ano, em exílio, Boal percorre diversos países da América Latina e da Europa, e chega à fórmula do "Teatro Invisível" e do "Teatro Foro", ambos com o mesmo esquema dramático: uma cena curta com uma situação de opressão representada por um ator, que em seguida dá o seu lugar de "oprimido" para alguém da platéia improvisar e tentar contornar a fonte opressora. Depois de criar centros de difusão do Teatro do Oprimido pelo mundo, o dramaturgo volta ao Brasil em 1983 e, três anos depois, funda o "Centro do Teatro do Oprimido", que congrega hoje grupos em todo país, principalmente no Rio de Janeiro - onde são vinculados às ações de cidadania.
Pelo caminho, o texto "Teatro de Rua: Mito e Criação no Brasil", do pesquisador André Luiz Antunes Netto (UDESC - SC) comenta o movimento recente de Teatro de Rua na América Latina, ligando as manifestações de rua brasileiras diretamente aos processos de criação enraizados no período final do Regime Ditatorial, nos anos 80. O autor expõe o esforço e a tenacidade de uns poucos teatristas que se lançaram às ruas em um movimento que se contrapõe aos discursos autoritários, no calor de um sentimento de liberdade de quem se encaminhava para o fim da ditadura militar.

Eu assumo, gostaria de ter mais coisas para contar - mas os florais coloridos me impediram de ler mais uma linha sequer. Ainda bem que a minha companhia se divertiu com as fitinhas.
=)


Quem ficou curioso e quiser conferir a exposição, ela vai estar no 2° andar da Casa de Cultura até o dia 31/10, quarta-feira - sempre das 8h às 20h.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Urucubaca ou Acaso?

Esse post não vai comentar nenhum evento ocorrido, mas justamente o oposto: o não acontecimento de três deles.

Gato preto dá azar?

Eu e a Luísa estávamos discutindo por MSN sobre quem poderia postar e o que postar nessa quarta-feria. Como já deu pra perceber nessas poucas semanas de funcionamento do blog, as quartas são meio problemáticas por vários motivos que não vêm ao caso agora. Enfim... na busca do que escrever, procurei na agenda pra ver se tinha algum evento que eu pudesse ir e escrever hoje mesmo sobre, olhei outros blogs que costumam divulgar eventos e, no do Marcelo Cabala descobri que a festa de sábado do Maktub não saiu. No blog estava reproduzido o recado dos DJs se desculpando e justificando o não acontecimento da festa. Dizia o seguinte:

Rádio Pirata (pq não aconteceu)
Salve!

Gente, a festa Radio Pirata não aconteceu devido a problemas que nós: Djs Maxx e Phantasma, não sabemos explicar. Fomos avisados pela direção do bar no dia da festa que "talvez" não fosse rolar e isso já com divulgação toda na praça: mídia, cartazes, flyers...
Ficamos profundamente tristes por não poder atuar e especialmente pela galera que acredita e gosta de nosso trabalho e deu com a cara na porta no Maktub...

Djs Maxx Chami & Phantasma
Apresentam suas desculpas...

Comentei isso com a Luísa e foi aí que ela me disse que a festa de sábado do Macondo TAMBÉM não saiu! O que foi divulgado pelo bar foi que houve algums "problemas técnicos", mas uma amiga falou com um dos donos do bar. Parece que ele disse que pegou fogo na cozinha. Mas não é uma informação confirmada, talvez seja até incorreta. Procurei algo a respeito no site do bar e não encontrei nada, também. Caso alguém souber o que realmente aconteceu entra em contato para que eu possa corrigir a informação. Mas para quem, assim como eu, ouviu boatos de que pegou fogo no Macondo, agora sabe que é mentira. E a banda Canstra Suja, de Pelotas, que tocaria no local, se apresentou, então, no ClubeDúRock, o antigo bar Seattle.

Por coincidência ou não, hoje eu fui até o Centro de Eventos do Santa Maria Shopping para assistir a peça "A Verdadeira História não Contada", que deveria se apresentar no local às 15h 30min e, quando cheguei lá em cima, não tinha nada! E ninguém sabia me dizer nada sobre o assunto. Muito estranho, não? A informação de que haveria o espetáculo estava no site da prefeitura. Não sabemos quem é o "culpado" pela não ocorrência do espetáculo, mas que alguma coisa aconteceu, ah, isso aconteceu!

Se eu fosse vocês não saía mais de casa...

Mas, para quem não quer seguir meu conselho, ainda dá tempo de ir!

O que: reprise do Uivo das Crianças (Uivo do Coyote)
Onde: Coyote Bar, Rua Venâncio Aires, 2741. Anexo ao Hotel Itaimbé - Centro.
Quando: 22 horas.
Quanto: R$5,00
Mais: o show de humor conta com as seguintes atrações: teatrinho João e Maria João, tipos de Criança, filmezinho Vida de Incesto e a fabulosa e eterna Rainha dos Baixinhos.

O que: Noite Los Hermanos & Mundo Livre S.A.
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: a partir das 22 horas
Quanto: R$3,00
Mais: samba-rocks e afins... O Macondo homenageia duas das maiores bandas contemporâneas brasileiras.

Boa noite e/ou bom divertimento!

Foto: Mandrake fotografado por mim. O meu gato preto não dá azar.

domingo, 21 de outubro de 2007

Agenda da semana (de 22/10 a 28/10)

TÁ SEM GRANA?

O que: 2ª edição do Festival de Cultura Popular
Onde: Ginásio do Centro de Educação Física e Desportes – campus da UFSM
Quando: de 23/10 a 25/10, às 18 horas.
Mais: uma promoção da UFSM.

O que
: Exposição Trajetórias do Teatro: um olhar sobre o teatro latino-americano
Onde: Casa de Cultura - 2º andar
Quando: até 31/10, das 8 horas às 20 horas.
Mais: criação / instalação de Carlos Mallet, pesquisa de Fátima Marques.

O que: exposição Universo Surreal de Frida e Diego
Onde: sala 80 – Monet Plaza Shopping
Quando: até 17/11, das 9 horas às 22 horas.
Mais: um projeto de Royale – Escola de Dança e Integração Social.

O que: Exposição "Orixás" da artista Deja Rosa.
Onde: Sala Iberê Camargo, anexa a secretaria de Cultura do município
Quando: até o dia 30/10, no horário de funcionamento da secretaria - até as 18 horas.

O que: Shows em DVD e Sinuca
Onde: ClubeDúRock Bar (antigo bar Seattle)
Quando: de segunda a sábado, a partir das 14 horas.
Mais: entrada livre, exceto nos dias de shows ao vivo.

Segunda, 22/10

O que: espetáculo infantil "Sr. Godô" (criação e atuação de Priscila Genara Padilha e Lara Bittencourt - Cia Mínima de Teatro)
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 15 horas.
Mais: espetáculo gratuito (sendo necessária a retirada de senhas)
Mais ainda: faz parte do VI Santa Cena.

O que: documentário "Olímpia - Os deuses do estádio", dirigido por Leni Riefenstahl
Onde: no auditório do CCSH (2º andar do antigo prédio da reitoria da UFSM)
Quando: 19 horas.
Mais: o documentário é alemão, do ano de 1938, em preto e branco e tem 120 minutos. Os comentários serão de Vitor Biasoli.
Mais ainda: faz parte da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Cinema Histórico "Lugares do Cinema; Espaços da História".

O que: espetáculo "Caminhos..." (direção de Daniela Nascimento) e encerramento do VI Santa Cena
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: a partir das 20h 30min
Mais: a coreografia é de Daniela Nascimento, Raquel Godoy e Lívia Thomas ( Royale Escola de Dança e Integração Social)
Mais ainda: espetáculo gratuito (sendo necessária a retirada de senhas)

Terça, 23/10

O que: Literatura em Cena
Onde: Biblioteca Municipal, Av. Presidente Vargas, 1300
Quando: 18 horas.
Mais: promoção: Secretaria de Município da Cultura, Biblioteca Municipal e Fóton Vestibulares

O que: documentário "Noite e Neblina", dirigido por Alain Resnais
Onde: no auditório do CCSH (2º andar do antigo prédio da reitoria da UFSM)
Quando: 20 horas.
Mais: o documentário é francês, do ano de 1955, em preto e branco e em cores e tem 32 minutos. Os comentários serão de Fabricio Fernandes.
Mais ainda: faz parte da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Cinema Histórico "Lugares do Cinema; Espaços da História".

O que: filme "Diamante de Sangue", dirigido por Edward Zwick
Onde: na Fadisma, Rua Duque de Caxias, 2319
Quando: 14 horas.
Mais: faz parte do "Fadisma pensa o Mundo". Uma promoção da Fadisma.

O que: Musiclass ano VII
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 21 horas.
Mais: O grupo comemora seu sétimo ano de atividades artísticas apresentando o melhor de seu vasto repertório Pop Ópera, Nacional e Internacional.

Quarta, 24/10

O que: 5ª edição do "Café com Idéias" (palestra)
Onde: Sesc, Av. Itaimbé, 66
Quando: 7h 30min
Mais: uma promoção da CDL

O que: filme "Carandiru", dirigido por Hector Babenco
Onde: no AudiMax do Centro de Educação (CE), prédio 16, na UFSM.
Quando: 12 horas.
Mais: faz parte do Espaço Cinema 2 e o tema do mês são as drogas.

O que: filme sueco "Minha Vida de Cachorro", dirigido por Lasse Hallstrom.
Onde: No auditório João Miguel de Souza, no Centro Cultural Cesma (3º andar), Rua Professor Braga, 55 - Centro
Quando: às 19 horas.
Mais: o filme é de 1985 e tem 101 minutos.
Mais ainda: faz parte do ciclo de cinema “Cara a cara com a infância”, oferecido pelo Cineclube Lanterninha Aurélio

O que: documentário "Homo Sapiens 1900", dirigido por Peter Cohen
Onde: no auditório do CCSH (2º andar do antigo prédio da reitoria da UFSM)
Quando: 19 horas.
Mais: o documentário é sueco, do ano de 1998, em preto e branco e tem 88 minutos. Os comentários serão de Gabriela Verenhitach
Mais ainda: faz parte da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Cinema Histórico "Lugares do Cinema; Espaços da História".

O que: peça "A Verdadeira História não Contada"
Onde: no Centro de Eventos do Santa Maria Shopping
Quando: 9 horas, 10h 15min, 14 horas e 15h 30min.
Mais: faz parte do projeto "Palco Santa Maria Shopping"

Quinta, 25/10

O que: Jerrey Lewis em "O Professor Aloprado"
Onde: no Teatro Caixa Preta - Espaço Rozane Cardoso, CAL, prédio 40.
Quando: às 12h30min.
Mais: faz parte do Projeto Cinema no Campus, Quinta Versão.

O que: documentário "Memórias do Subdesenvolvimento", dirigido por Tomás Gutiérrez Alea
Onde: no auditório do CCSH (2º andar do antigo prédio da reitoria da UFSM)
Quando: 20 horas.
Mais: o documentário é cubano, do ano de 1968, em preto e branco e tem 97 minutos. Os comentários serão de Henrique Cignachi.
Mais ainda: faz parte da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Cinema Histórico "Lugares do Cinema; Espaços da História".

O que: lançamento do livro "Temporaneidade", organizado por Maria Barbiero Venitte
Onde: Biblioteca Municipal, Av. Presidente Vargas, 1300
Quando: 20 horas.
Mais: promoção: Secretaria de Município da Cultura, Biblioteca Municipal e Fóton Vestibulares

Sexta, 26/10

O que: peça "A Super Mãe Porra Louca"
Onde: no Centro de Eventos do Santa Maria Shopping
Quando: 19 horas e 20h 30min.
Mais: faz parte do projeto "Palco Santa Maria Shopping"

O que: documentário "Os Mestres Loucos", dirigido por Jean Rouch
Onde: no auditório do CCSH (2º andar do antigo prédio da reitoria da UFSM)
Quando: 19 horas.
Mais: o documentário é francês, do ano de 1955, em cores e tem 36 minutos. Os comentários serão de Carolina Berger.
Mais ainda: faz parte da parte I ("Do Documento ao Documentário") do XV Ciclo de Cinema Histórico "Lugares do Cinema; Espaços da História".

O que: Especial Led Zeppelin
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: a partir das 22 horas.
Mais: o bar homenageia uma das maiores bandas da história do rock, numa jam session que revisitará os clássicos da banda. Universitários não pagam até a meia-noite, apresentando documento. Para os demais, R$5,00.

O que: Catacumba e boate do DCE
Onde: Boate do DCE, na Rua Professor Braga, nº 79, embaixo da CEU I.
Quando: a partir da meia-noite.
Mais: banda Ícaro e os Astronautas na Catacumba. Rock da época de Elvis, Jovem Guarda, rock contemporâneo e outras coisas até então perdidas no baú da vovozinha. Universitários não pagam apresentando documento. Para os demais, R$7,00 acompanhados por universitários.

Sábado, 27/10

O que: filme “300”, dirigido por Zack Snyder
Onde: Cineclube UNIFRA - Salão Azul do Conjunto I da Unifra, Andradas 1614
Quando: 16 horas.
Mais: faz parte do ciclo HQ, oferecido pelo Cineclube UNIFRA.

O que: filme "A Montanha dos Sete Abutres", dirigido por Billy Wilder
Onde: na União Universitária da UFSM.
Quando: 20h30min
Mais: faz parte do ciclo de cinema "Mídia em Debate", uma promoção da Sala de Cultura e Diretoria da CEU II.

O que: show "Mosaico", com Ângelo Primon
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 20 horas.
Mais: o show é caracterizado por uma produção inteiramente instrumental. Tem em sua forma e estrutura elementos que o aproximam da “canção”, tornando os temas “cantáveis”. Realização: Cida Planejamento Cultural. Entrada franca (doação espontânea de material escolar).
Mais ainda: uma apresentação do Projeto Sonoras Energias Instrumentais AES Sul e LIC-RS

O que: Mostra Programadora Brasil / Curtas Infantis 1 - ANIMAÇÕES

1. O Tamanho que não cai Bem – RS, 2001, direção: Tadao Miaqui
2. Alma Carioca – um choro de menino – RJ, 2002, direção: William Côgo
3. Disfarce Explosivo – SP, 2000, direção: Mário Galindo
4. O nordestino e o toque de sua lamparina – CE, 1998, direção: Ítala Maia
5. Mitos do mondo – como surgiu a noite? RJ, 2005, direção: Andrés Lieban
6. Historietas assombradas (para crianças malcriadas) – SP, 2005, direção: Vitor-Hugo Borges
7. Portinholas - ES, 2003, direção: coletiva

Onde: no auditório João Miguel de Souza, no Centro Cultural Cesma (3º andar), Rua Professor Braga, 55 - Centro
Quando: 15h 30min
Mais: essa é a programação Cineclube Lanterninha Aurélio – FEISMA 2007 – censura livre

O que: festa do curso de Artes no DCE com as bandas:
-37° não é febre
-sétima estação
-retroprojetores
-flores e espinhos
-six firtst
-jogo sujo
-marmotta hardcore
-51 punk rock
-jack eparrow
-agente six
Onde: Boate do DCE, na Rua Professor Braga, nº 79, embaixo da CEU I.
Quando: 23h
Mais: a festa é do d.a. das artes visuais em tributo aos roqueiros que morreram de HIV: Renato Russo, Cazuza, Freddie Mercury. Universitários não pagam. Para quem não é universitário, R$5,00 para garotas e R$7,00 para garotos

TÁ COM O BOLSO CHEIO?

Terça, 23/10

O que: Celso Streit Trio
Onde: Zeppelin, esquina da Venâncio Aires com a Visconde de Pelotas.
Quando: a partir das 22 horas
Quanto: R$10,00, (R$4,00 de couvert e R$6,oo de taxa de serviço)
Mais: showzinho de rock e blues.

Quarta, 24/10

O que: reprise do Uivo das Crianças (Uivo do Coyote)
Onde: Coyote Bar, Rua Venâncio Aires, 2741. Anexo ao Hotel Itaimbé - Centro.
Quando: 22 horas.
Quanto: R$5,00
Mais: o show de humor conta com as seguintes atrações: teatrinho João e Maria João, tipos de Criança, filmezinho Vida de Incesto e a fabulosa e eterna Rainha dos Baixinhos.

O que: Noite Los Hermanos & Mundo Livre S.A.
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: a partir das 22 horas
Quanto: R$3,00
Mais: samba-rocks e afins... O Macondo homenageia duas das maiores bandas contemporâneas brasileiras.

Quinta, 25/10

O que: Trancedelic
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: a partir das 23 horas.
Quanto: R$ ?
Mais: segunda edição na casa verde, em versão urbana.

O que: "Estado de Liberdade" (Alemanha)
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 20h30min.
Quanto: ingressos a R$18,00 público em geral, R$9,00 para sócios do Theatro, estudantes, idosos e artistas com comprovante, R$12,00 para o Clube do Assinante do Diário de Santa Maria, R$5,00 varandas laterais e alunos da Cia. Royale.
Mais: O bailarino e coreógrafo Héctor Bohamia fez extraordinária carreira na Europa. Na Alemanha, construiu uma trajetória excepcional de abertura para o mundo. Agora percorre o Brasil com a turnê mundial “Estado de Liberdade”.

Sexta, 26/10

O que: Guilherme Schroeter in Concert
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: a partir das 20 horas.
Quanto: ingressos a R$10,00 para o público geral e R$5,00 para estudantes, idosos e sócios do Theatro.
Mais: nesse concerto será apresentado algumas das obras de Guilherme Schroeter. Serão mostradas obras inéditas de música de câmara para diferentes instrumentos. Convidados: André Isaia (violino), Thaisa Fitz (flauta) e Ziliane Teixeira(flauta).
Mais ainda: Projeto: "Treze o Palco da Cultura". Promoção: AATTM. Financiamento: LIC-SM.

Sábado, 27/10

O que: ClubeDúRock apresenta a rapaziada do sindicato e da pesada com as bandas Alicerce Liberal e Soraia Lopes
Onde: ClubeDúRock, na Floriano, 1592.
Quando: 23 horas.
Quanto: R$5,00 sem pindureta
Mais: música brasileira. E + é importada? Compretamente!!!! Disotecagem de música brasileira e outros róquis do mundo afora... Muitas ampolas do diurético pra compreta o lance - Cacilds!

O que: Musique Non Stop Vol.11 - versão Rock Horror Show
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: a partir das 22 horas.
Quanto: R$5,00
Mais: show com a banda Euphorbia (P0A), que tem em seu currículo um show de abertura para a lendária dupla PET SHOP BOYS no gigantinho. DJs Maxx + Wandeclayt (tocando 80's , Industrial, Synth Pop e Indie Rock). Projeção de filmes cult e bizarros.
Mais ainda: Musique Non Stop no orkut

O que: Kids Go Rock Festival
Onde: Maktub bar, na Rua Serafim Valandro, 958.
Quando: 23 horas.
Quanto: R$ ?
Mais: na animação as bandas Brisocks, Cóccix, Sub Prime e Válvula de Escape

Fontes: Prefeitura de Santa Maria, Marcelo Cabala, Macondo, Theatro Treze de Maio

sábado, 20 de outubro de 2007

Crítica e muito Humor sobem ao Palco

Hoje foi a minha vez de conferir as apresentações do Santa Cena, no Theatro Treze de Maio. O público era razoável. A entrada era gratuita mas não chegou perto de lotar a platéia. Acredito que isto se deva, em parte, ao mau tempo.

Iniciando às 20h 30min, a noite de espetáculos começou com uma homenagem ao Grupo Teatral "A Turma do Dionísio", em forma de slides com um pouco da história e fotografias. Dois representantes do grupo compareceram ao palco e discursaram em agradecimento. Em seguida, Felipe Dagort, da Cia Mínima da Teatro, criador e ator da peça "A Tartaruga Chernobyl" tomou conta do palco com uma excelente atuação. O monólogo é baseado no texto de 1967 "Uma Tartaruga Chamada Dostoievski", do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal. A obra de Arrabal foi escrita a partir de "O Crocodilo", do escritor russo Fiódor Dostoievski, para homenageá-lo.

O ator Felipe Dagort encarna três personagens quase que ao mesmo tempo. Ele é Malik, sua esposa Liska e ainda um funcionário do zoológico na peça. O casal vai a um zoológico onde um dos animais é uma tartaruga atômica que acaba por engolir Malik. Ele continua vivo dentro da tartaruga e experimenta um mundo de sensações e percepções psicodélicas, e acha esse novo mundo tão maravilhoso que não pretende mais sair. Enquanto isso, sua esposa agoniza do lado de fora e o funcionário do zoológico teme pela perda de seu emprego devido às notícias publicadas no jornal, que distorciam o fato acontecido.

A peça foi super engraçada. O fato de Felipe ser todos os personagens colaborou para isso. O figurino também não foi escolhido por acaso e tentava (conseguia) agregar características masculinas e femininas sem ser estranho. O cenário era simples e todo de tecido colorido, eu achei lindo. Até o jornal era de tecido! Enfim, posso considerar uma das peças mais legais e divertidas que eu já assisti.

Perdeu? Assista ao vídeo com um pedacinho da peça:


O segundo espetáculo da noite, "A Super Mãe Porra Louca" foi criado e encenado por Márcia Chiamulera. Ambientado nos anos 70 é uma lição sobre a condição da mulher na contemporaneidade. Fugindo da polícia, a personagem entra na igreja para se esconder. No confessionário, ela vai contando e encenando as descobertas de sua vida e a via crucis da busca por liberdade física, mental e moral. Os comentários e perguntas do padre que está ouvindo a confissão ficam subentendidos. No final, uma surpresa quanto ao motivo da perseguição final.

O jogo de luz e a sonoplastia foram impecáveis. Isto mais a atuação de Márcia, fizeram a platéia dar boas risadas. O cenário era um banquinho estofado de veludo vermelho - e foi suficiente. Uma crítica muito bem humorada, como poucas que se vê por aí. E eu sou uma pessoa bem sem graça que acha super difícil alguma coisa ser engraçada realmente.

Perdeu? Sexta, dia 26 o espetáculo estará no Centro de Eventos do Santa Maria Shopping às 19 horas e às 20h 30min. Assista ao vídeo com um pedacinho da peça:

Monólogos tendem a ser maçantes e limitarem as possibilidades de algumas peças. Essa era a minha opinião até assistir às duas apresentações-solo da noite de hoje. Com excelentes atuações e montagens, fica difícil dizer de qual eu gostei mais. Haverá espetáculos do Santa Cena amanhã e segunda-feira, ainda. Confiram na agenda a programação e os horários. Quem sabe vocês têm a oportunidade de assistir à peças tão boas quanto as que eu pude ver hoje.

Autores Gaúchos Em Cena

O Santa Cena, Festival Municipal de Artes Cênicas promovido pela Associação Santa-Mariense dos Profissionais de Artes Cênicas (Aspac), é um evento que acontece até a próxima segunda-feira, com a apresentação de mais de 20 espetáculos de grupos profissionais, amadores e universitários da cidade, encenados no Theatro Treze de Maio e no Teatro Universitário Independente – TUI. Esse festival não tem premiações: busca apenas incentivar a produção teatral de Santa Maria, abrindo espaço para que os novos talentos mostrem os seus trabalhos para o público. As apresentações são de graça ou por um preço bem acessível, R$6,00 para o público em geral – e ainda melhor para nós, estudantes, que pagamos apenas R$3,00.

Ontem, no
Theatro Treze de Maio, a partir das 20:30h, eu e o Diogo fomos conferir as duas peças apresentadas na noite. Logo que chegamos, a primeira surpresa boa: o público era bem razoável. Não que eu esperasse o contrário, mas eu sempre tenho o receio de ir a alguma peça local e ser surpreendida por um público de meia dúzia de pessoas – como já aconteceu algumas vezes. Acho profundamente constrangedor, e fico feliz ao encontrar um público grande que sabe apreciar as produções teatrais de Santa Maria. Outra boa surpresa foi o que encontramos no palco: duas adaptações de dois escritores e jornalistas gaúchos - Caio Fernando Abreu e Luis Fernando Veríssimo, abordando conflitos de personalidade e sexualidade. Boas adaptações, por sinal.

"Não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais destrutiva que insistir sem fé nenhuma?"

Esse trecho demonstra um pouco da carga dramática do monólogo "Os Sobreviventes", baseado no conto homônimo de Caio Fernando Abreu, a primeira peça da noite. Tudo começa com o assunto da viagem do personagem para o Sri Lanka, que vai sendo descrita, com o andar da história, como uma válvula de escape para os tantos conflitos sexuais que ele vivia. O texto, uma espécie de relato das conversas e da convivência que ele teve com uma mulher, tem um ritmo bem marcado, com infinitos discursos indiretos e pensamentos do protagonista que se confundem com o que foi realmente falado entre os dois. O autor constrói, de maneira crua e ácida, uma narrativa amarga, sobre um relacionamento conturbado repleto de tentativas frustradas: dois velhos amigos intelectuais buscando uma cumplicidade sexual que não deu certo, apesar das semelhanças entre eles - nas palavras do próprio autor, "porque tantos livros emprestados, tantos filmes vistos juntos, tantos pontos de vista sócio-político-artístico-filosófico-existenciais e bababá em comum só podiam dar mesmo nisso: cama. Realmente tentamos, mas foi uma bosta."

A atuação e a criação da peça foram de Cícero Mewincke Melo, que fez um trabalho muito bom, apesar da atuação confusa em algumas passagens do texto, e da não muito boa imposição de voz em certos trechos - o que, junto com a construção complicada do conto, levou o público a se perder na narrativa em determinados momentos. Nenhum grande pecado, considerando um monólogo difícil de cerca de 40 minutos.

A peça, livre de cenário, e livre de música na maior parte do tempo, deixou bastante espaço para a atuação de Cícero, que conseguiu preenchê-lo bem, sem deixar vazios perceptíveis no palco. Em relação à música, apenas alguns trechos foram tocados e cortados abruptamente, configurando como passagens do texto, nos momentos em que o autor cita as músicas no conto. Foi o caso de "Here Comes The Sun", dos Beatles, e "Amor, Meu Grande Amor", de Ângela Rôrô. Mas o ápice musical foi o encerramento, com a linda e triste (e não mencionada no conto) "Retrato em Branco e Preto", escrita em 1968 por Tom Jobim e Chico Buarque. A ótima escolha foi a versão cantada por Elis - a melhor, na minha opinião.

A segunda peça da noite também abordou os conflitos sexuais, mas de maneira mais caricata e divertida: "A Saga de Mort - O Retorno", com a direção de André Assmann. A história do detetive particular, criado por Luís Fernando Veríssimo como paródia das histórias norte-americanas de detetives, durou cerca de 50 minutos, e arrancou boas risadas do público. Ed Mort (que contou com a ótima atuação de Ricardo Paim) começa a peça em seu precário e vazio escritório - na companhia das baratas e Voltaire, um rato albino - comentando sobre a "gente estranha" que o procurou naquele dia, confundindo a sua sala com a sala onde era realizado um curso para cabeleireiros. Aí entra Doriley, personagem-chave de toda a trama. Traição, homossexualismo, bissexualismo, assassinato, drogas e até crises de identidade configuraram motivos para comédia.

As atuações foram variadas, com cenas que só tiveram graça devido ao ator, e cenas que perderam a graça pelo mesmo motivo. Ricardo Paim, como já citei, estava muito bem caracterizado, e fez jus ao papel de protagonista. Candice Lorenzoni também foi bem, como a bissexual “Gomes”. As outras atuações não passaram de razoáveis. Mesmo assim, a encenação contou com cenas hilárias (como por exemplo, a cena que se passa em uma das melhores representações de floresta que eu já vi no teatro: uma espionagem ao ritmo de "Staying Alive", com arbustos segurados por mãos flutuantes), mas pecou, infelizmente, na hora de parar: certas piadas foram prolongadas demais, se arrastarem e acabaram por perder a graça. Foi o caso de várias cenas, inclusive a da floresta, e também de uma das cenas finais: gritaria e correria de um lado pro outro - humor pastelão que perde a graça em segundos e demora para sair disso.

A trilha sonora da peça foi muito bem explorada, principalmente para os momentos de “suspense”. Outras escolhas sensacionais foram das músicas "I get a kick out of you", do compositor norte-americano Cole Porter, o "informante" de Ed Mort na adaptação; e de "Unchained Melody", do The Righteous Brothers (o conhecido tema do filme "Ghost - Do outro lado da vida") para os toscos jogos de luz que ambientavam as cenas de morte. Ao som dessa mesma música, a peça terminou. E o público aplaudiu de pé.

O Santa Cena ainda conta com exposições e palestras sobre teatro e apresentações artísticas, além de oficinas gratuitas. Mais informações, na sala 11 da Casa de Cultura ou pelo telefone (55) 3223-6264.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Programa de Índio II

O Núcleo de Estudos Contemporâneos – NECON e o curso de Ciências Sociais da UFSM, dando continuidade ao projeto “Antropologia e cinema – ciclo II – o índio no cinema”, apresentaram o filme “O Guarani”, produzido em 1996 e dirigido por Norma Bengell. O local da exibição foi a Sala de Vídeo da Biblioteca Central da UFSM às 14h30min. Onze pessoas prestigiaram o encontro. Entre elas, a cientista social Daiane Amaral dos Santos e o antropólogo Guilherme Sá, que após a exibição do filme, fizeram comentários.

A diretora Norma Bengell foi acusada de desviar verbas que seriam utilizadas na produção deste filme, liberadas através das Leis Rouanet e do Audiovisual. Mais informações em:
http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL36751-7086,00.html


O filme é uma adaptação da obra “O Guarani”, escrita por José de Alencar em 1857. Mais detalhes sobre o filme podem ser vistos nos seguintes links:


http://www.falhanossa.com/OGuarani.htm
http://epipoca.uol.com.br/filmes_detalhes.php?idf=2822

A cientista social Daiane Amaral dos Santos disse que o filme apresenta idéias romanceadas. O índio que fica ao lado do português é considerado como “o bom selvagem”, exemplificado pelo índio Peri. A tribo indígena dos Aimorés é representada como sendo do lado do mal, como vingativos.

Outro tema apontado por Daiane é que hoje alguns líderes indígenas incorporaram um discurso formulado por não-índios de protetores da natureza para obterem benefícios. Ela também destaca a relação de superioridade do branco com o índio.

Já o antropólogo Guilherme Sá considerou o filme ruim porque apresenta muitas imprecisões etnográficas e de figurino. Para ele, o filme é melodramático e nada tem de realidade. O índio é apresentado “de alma branca”, que abdica de suas tradições. Para Guilherme isso na realidade não ocorre. Os indígenas absorveram a cultura do branco, mas de uma forma que houve uma mescla com a sua própria cultura. Ocorreu o surgimento de uma cultura híbrida. O antropólogo disse que as identidades são volúveis. Ele citou o exemplo do ensino da língua portuguesa aos indígenas: o índio a interpreta da sua forma, conforme o seu contexto. Todos os povos têm diferenças quanto à percepção de significados. Cada povo tem a sua forma de construção desses códigos.

Guilherme Sá critica as políticas dos governantes para os indígenas. Nos séculos passados, o índio era considerado um entrave ao progresso. Ele deveria ser dizimado ou então aculturado. Atualmente, essa política tem um caráter tutelar. Ele cita o exemplo de projetos dos militares nas décadas de 1960 e 1970, em que os índios eram cooptados pelo Exército para serem os defensores da fronteira nacional. . O ideal seria um relacionamento como se fosse de uma nação (brasileira) para outra (indígena).

Na área do conhecimento, o antropólogo Guilherme Sá disse que “todas as ciências são eurocêntricas”. Pouco sabemos sobre o pensamento indígena. O que temos é sempre “uma leitura ocidental da cultura indígena”. Para ele é preciso pluralizar, universalizar esse conhecimento e não apenas tolerá-lo. Uma das medidas iniciais para isso é o ingresso de indígenas nas universidades. Logo, ele é favorável à política de cotas para ingresso na universidade.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

OSPA em Itaara

A proposta inicial do Santa Cultura é divulgar e comentar eventos em nossa cidade. Abrimos uma exceção agora para falar de um evento fora de nossas imediações. O concerto da OSPA (Osquestra Sinfônica de Porto Alegre) merece uma exceção. Além disso, plagiando um famoso jornalista, Itaara é logo ali.

No dia 16 de outubro ocorreu o 2° Sinfonia nas Pedras. O espetáculo, que teve sua primeira edição em 2005, faz parte das comemorações dos doze anos de emancipação do município de Itaara, e contou com um belo projeto de iluminação, que por si só já chama atenção do público.

A OSPA é certamente uma das mais qualificadas orquestras do país. Realiza concertos pelo interior do estado, visando popularizar a música erudita.

Foi o que se viu na terça feira à noite. A pedreira Brita Pinhal, que cedeu o local para o concerto, recebeu mais de 4 mil pessoas, que pagaram entre dez e quinze reais o ingresso, e compareceram mesmo depois da forte chuva da tarde do mesmo dia.

Tudo quase perfeito, não fosse a organização do evento. Marcado para as 19:30, a primeira música do concerto propriamente dito só foi ouvida às 21 horas (ensaio não conta). É compreensível uma abertura mais cerimoniosa, já que a cidade aniversariava. Mas certos abusos poderiam ter sido evitados. Não anunciado no ingresso, o público teve que ouvir o coral Vozes da Serra numa apresentação curta cronologicamente, mas psicologicamente interminável. Depois, a regente do mesmo coral fez uma boa apresentação, acompanhada de piano, não fossem dois manjados números napolitanos, inclusive O Sole Mio, em homenagem ao falecido Pavarotti.

Após discurso do prefeito da cidade, finalmente chegou a vez da atração principal. A orquestra fez uma belíssima apresentação. O público ouviu, através da regência de Manfredo Schmiedt, Grieg, Tchaikovsky, Louis Armstrong, entre outros.

Encerrado o concerto, viu-se um show pirotécnico que, anunciado como “inesquecível”, mostrou-se dispensável. Apesar das falhas, a presença de um número tão grande de pessoas provou que a música erudita tem, sim, gosto popular. Santa Maria espera sua vez.

PS: as fotos foram gentilmente cedidas por Daniel Petry

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Agenda da semana (de 15/10 a 21/10)

TÁ SEM GRANA?

O que: Santa Cena
Onde: Theatro 13 de Maio
Quando: de 15/10 a 22/10
Mais: VI Festival Municipal de Artes Cênicas. Promoção: Secretaria de Município da Cultura de Santa Maria. Realização: Associação Santa Mariense dos Profissionais de Artes Cênicas – ASPAC.
Mais ainda: Confira abaixo a programação de cada dia.

O que: Exposição Trajetórias do Teatro: um olhar sobre o teatro latino-americano
Onde: Casa de Cultura - 2º andar
Quando: de 16/10 a 31/10, das 8 horas às 20 horas.
Mais: criação / instalação de Carlos Mallet, pesquisa de Fátima Marques.

O que: exposição Universo Surreal de Frida e Diego
Onde: sala 80 – Monet Plaza Shopping
Quando: de 17/10 a 17/11, das 9 horas às 22 horas.
Mais: um projeto de Royale – Escola de Dança e Integração Social.

O que: Exposição Fotográfica Sala de Aula, de Paulo Fernando Machado
Onde: 3° andar do CE, no Campus na UFSM
Quando: até dia 19/10, de Segunda à Sexta.

O que: Exposição "Orixás" da artista Deja Rosa.
Onde: Sala Iberê Camargo, anexa a secretaria de Cultura do município
Quando: até o dia 30/10, no horário de funcionamento da secretaria - até as 18 horas.

O que: Shows em DVD e Sinuca
Onde: ClubeDúRock Bar (antigo bar Seattle)
Quando: de segunda a sábado, a partir das 14 horas.
Mais: entrada livre, exceto nos dias de shows ao vivo.

Segunda, 15/10

O que: abertura do Santa Cena - VI Festival Municipal de Artes Cênicas.
Onde: Theatro 13 de Maio
Quando: 20 horas.
Mais: a abertura contará com o show musical "Pintando Falas" do cantor e compositor Zé Caradípia e participação do grupo de dança Flamenca do Projeto OCA.
Mais: entrada gratuita (sendo necessária a retirada de senhas)

Terça, 16/10

O que: filme The Doors; dirigido por Oliver Stone.
Onde: no AudiMax do Centro de Educação (CE), prédio 16, na UFSM.
Quando: 12 horas.
Mais: faz parte do Espaço Cinema 2 e o tema do mês são as drogas.

O que: espetáculo "Mais que Trá-lá-lá"
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 15 horas
Mais: o espetáculo é dirigido por Vera Lúcia Rodrigues. Cia. Fulanas de Teatro.
Mais ainda: espetáculo gratuito (sendo necessária a retirada de senhas)

O que: espetáculo "Programa Itinerante"
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 20h30min
Mais: a direção é coletiva. Grupo Teatral Uniart.
Mais ainda: espetáculo gratuito (sendo necessária a retirada de senhas)

Quarta, 17/10

O que: filme Bando e a Bola de Ouro, dirigido por Cheik Doukoré.
Onde: No auditório João Miguel de Souza, no Centro Cultural Cesma (3º andar), Rua Professor Braga, 55 - Centro
Quando: às 19 horas.
Mais: debate após a exibiçao com, Mariana Dias - Especialista em infância e adolescência. Mestranda em Psicologia pela UFRGS.
Mais: faz parte do ciclo de cinema “Cara a cara com a infância”, oferecido pelo Cineclube Lanterninha Aurélio

O que: espetáculo "Aprendiz dos Sonhos
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: 15 horas
Mais: direção de Airton Costa. Grupo Teatral Uniart.
Mais ainda: espetáculo gratuito (sendo necessária a retirada de senhas)

Quinta, 18/10

O que: filme O Guarani
Onde: Sala de vídeo da Biblioteca Central, campus da UFSM
Quando: às 14h30min.
Mais: faz parte do ciclo “O índio no cinema", do projeto Antropologia no Cinema.

O que: O Gordo e o Magro em:
- Entrega a domicílio
- Um amigo trapalhão
Onde: no Teatro Caixa Preta - Espaço Rozane Cardoso, CAL, prédio 40.
Quando: às 12h30min.
Mais: faz parte do Projeto Cinema no Campus, Quinta Versão.

Sexta, 19/10

O que: banda Sálvia
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: 22 horas.
Mais: Universitários não pagam até a meia-noite apresentando documento até a meia-noite. Para os demais, R$5,00.

O que: rock brasileiro na Catacumba e boate do DCE
Onde: Boate do DCE, na Rua Professor Braga, nº 79, embaixo da CEU I.
Quando: a partir da meia-noite.
Mais: rock brasileiro na Catacumba, com Rodrigo Cidade & Subupira
Mais ainda: Universitários não pagam apresentando documento até a meia-noite. Para os demais, R$7,00 acompanhados por universitários.

Sábado, 20/10

O que: filme Do Inferno, dirigido por Albert Hughes e Allen Hughes.
Onde: Cineclube UNIFRA - Salão Azul do Conjunto I da Unifra, Andradas 1614
Quando: 16 horas.
Mais: faz parte do ciclo HQ, oferecido pelo Cineclube UNIFRA.

O que: filme Além do Cidadão Kane
Onde: Na União Universitária da UFSM.
Quando: 20h30min
Mais: faz parte do ciclo de cinema "Mídia em Debate", uma promoção da Sala de Cultura e Diretoria da CEU II.

O que: homenagem ao Grupo Teatral “A Turma do Dionísio”,
espetáculos
- "A Tartaruga Chernobyl" (criação e atuação de Felipe Dagort - Cia Mínima de Teatro)
- "A Super Mãe Porra Louca" (criação e atuação de Márcia Chiamulera; orientação de Paulo Márcio S. Pereira - Teatro Experimental Universitário – TEU Stúdio 1)
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: a partir das 20h30min.
Mais: espetáculos gratuitos (sendo necessária a retirada de senhas)

TÁ COM O BOLSO CHEIO?

Segunda. 15/10

O que: show com Zé Caradípia.
Onde: Bar Santa Ceva.
Quando: a partir das 22 horas.
Quanto: R$3,50

Terça, 16/10

O que: II Sinfonia nas Pedras (OSPA)
Onde: na Pedreira Brita Pinhal, em Itaara.
Quando: 19h30min.
Quanto: R$10,00. Ingressos antecipados e limitados no Sicredi de Santa Maria e região. Na hora, o ingresso custará R$15,00.
Mais: o evento é em comemoração ao aniversário de Itaara.

O que: show com Zé Caradípia.
Onde: Bar Santa Ceva.
Quando: a partir das 22 horas.
Quanto: R$3,50

O que: esquete teatral "Galpão do Justiniano Criolo"
Onde: Teatro Universitário Independente – TUI
Quando: 19 horas
Quanto: R$3,00 (meio ingresso) e R$6,00 (inteiro)
Mais: direção de Régis D’Ávila e Luciano Gabbi. Frui Central de Teatro.

Quarta, 17/10

O que: festa do Santa Cena
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: 22 horas
Quanto: R$3,00
Mais: a festa contará com a presença de Zé Caradípia.

O que: espetáculos
- "Todas as Vidas" (criação e atuação de Joelma Rannov do Carmo - Cia. Fulanas de Teatro)
- "100% Salto Quinze (direção de Vera Lúcia Rodrigues - Cia. Fulanas de Teatro)
- "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - uma história de amor" (criação e atuação de Aline Maciel; orientação de Beatriz Pippi - Teatro Experimental Universitário - Teu Stúdio 1)
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: a partir das 20 horas.
Quanto: R$3,00 (meio ingresso) e R$6,00 (inteiro)

Quinta, 18/10

O que: banda Inseto Social
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: 22 horas.
Quanto: R$4,00

O que: espetáculo "Assuma sua Negritude"
Onde: no Teatro Universitário Independente – TUI
Quando: às 15 horas.
Mais: criação e atuação de Geanine Escobar; orientação de Vera Lúcia Rodrigues.
Quanto: R$3,00 (meio ingresso) e R$6,00 (inteiro)

O que: espetáculos
- "Os Sobreviventes" (criação e atuação de Cícero Mewincke Melo; orientação de Adriana Dal Forno - Teatro Experimental Universitário – TEU Stúdio 1)
- "A Saga de Mort – o retorno" (direção André Assmann
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: a partir das 20h30min.
Quanto: R$3,00 (meio ingresso) e R$6,00 (inteiro)

Sexta, 19/10

O que: espetáculos
- "Horla" (criação e atuação de Leonel Henckes; orientação de Paulo Márcio S. Pereira - Teatro Experimental Universitário – TEU Stúdio 1 - Grupo de Pesquisa “Vagabundos do Infinito”)
- "Mémoires" (criação e atuação de Camila Borges; orientação de Beatriz Pippi - Teatro Experimental Universitário – TEU Studio 1)
- "Noites em Claro" (direção de Paulo Márcio S. Pereira - Teatro Experimental Universitário – TEU Stúdio 1 - Grupo de Pesquisa “Vagabundos do Infinito”)
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: a partir das 20 horas.
Quanto: R$3,00 (meio ingresso) e R$6,00 (inteiro)

Sábado, 20/10

O que: banda Canastra Suja (Pelotas)
Onde: Macondo, na Rua Serafim Valandro,643.
Quando: 23 horas.
Quanto: R$5,00
Mais: pela primeira vez em Santa Maria! Rock 'n' Roll para maiores!

O que: festa Rádio Pirata
Onde: Maktub bar, na Rua Serafim Valandro, 958.
Quando: 23 horas.
Quanto: R$4,00
Mais: venha dançar ao som dos DJs Phantasma e Maxx Chami discotecando músicas de todas as décadas.

Domingo, 21/10

O que: espetáculos
- "Outros Amores, Talvez..." (direção de Fátima Marques - Núcleo de Investigação e Criação Teatral – NICT/SM)
- "Temos Todas a Mesma História" (criação e atuação de Graciane Borges Pires; orientação de Paulo Márcio - Teatro Experimental Universitário – TEU Stúdio 1 - Grupo de Pesquisa “Vagabundos do Infinito”)
Onde: Theatro Treze de Maio
Quando: a partir das 20h30min.
Quanto: R$3,00 (meio ingresso) e R$6,00 (inteiro)

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