Fui na Noite do Galo Preto ontem. Como estava? No mínimo divertido. Logo na entrada, na escada de acesso do primeiro pro segundo andar (onde acontece a festa, de fato), havia várias plaquinhas de cartolina penduradas por um cordão grudadas pelas paredes e corrimão. Nas plaquinhas, nomes com adjetivos.
Quando cheguei, só encontrei dois com nomes femininos: SIMONE 'a braza' e RAIO DE LUZ 'a hippie idiota'. Como ontem o objetivo maior era conferir a festa pra contar aqui no blog, resolvi ir de Raio de Luz, que remetia a algo mais calminho. O namorado escolheu LAURI 'o mecânico' dentre vários tipo PEDRO 'o arquivologista' e MAURÍCIO 'o queima-rosca'. Eu achei a idéia das plaquinhas genial! Atualmente não sou muito fã das festas do Macondo, mas já fui uma freqüentadora bem assídua - e a Noite do Galo Preto era uma das que eu não perdia. Depois de mais ou menos meio ano, resolvi dar uma conferida. E não me arrependi.
As plaquinhas faziam com que o pessoal se olhasse, pra ver a identidade que cada um carregava aquela noite. Várias vezes o adjetvo junto ao nome cabia perfeitamente com o semblante e o físico de quem a carregava ou com alguma história, como foi o caso de um casal que carrega ela a plaquinha de JORGE 'o amado' e ele MARIA 'o ticudo'.
A justificativa da "inversão" foi porque a guria, de nome Joice, trabalha como telefonista e me contou que normalmente, entendem Jorge, tratando-a assim pelo telefone. O moço, de nome Marcílio, por razões talvez óbvias, é chamado de Maria Bethânia por seu pai.
A Leti, uma amiga minha, escolheu a plaquinha MANUELA 'a golpista'.
Outros amigos meus foram de CORNÉLIA 'a desgraçada' (que, infelizmente, fazia sentido, apesar do nome não ser o mesmo) e DANILO 'o afetado'. Fazia sentido, também, a plaquinha de um desconhecido: TÚLIO 'o coqueiro' (o cara realmente parecia um coqueiro) e JÉFERSON 'o pedófilo', que não necessita grandes explicações.
Enfim, as plaquinhas foram um sucesso e garantiram boa parte da diversão da noite. Assim como as músicas. Quando chegamos estava tocando "A luz de Tieta", do Caetano Veloso, por isso o título do post. Mas dá pra se dizer que tocou muito do que o Brasil tem de melhor: Mutantes, Secos e Molhados, o manguebeat da Nação Zumbi, Cordel do Fogo Encantado, Zeca Baleiro, Elis Regina, Gilberto Gil, Caetano Veloso entre tantos outros. Impossível não sentir vontade de dançar.
O vídeo abaixo mostra um pouquinho da festa.
Uma festa pra quem quer e pra quem gosta.
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Um comentário:
DANILO 'o afetado' diz:
uuuuuuuuuuuuuui! Selvagem!
uahuahuahuahuahuha
bjo Karina!
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